1º EVENTO DA COMUNIDADE LGBTQIAPN+ NA UNEB CAMPUS XII

Sobre o Evento

Este projeto de extensão tem como objetivo, a partir de uma abordagem das relações sociais de gênero e sexualidade tomar como referência a construção histórica e social da subalternidade feminina e da comunidade LGBTQIA+, situando a LGBTfobia como forma de controle e dominação. Desse modo, pretende-se traçar características fundamentais do processo de opressão da mulher e da comunidade LGBTQIA+ da UNEB/Campus XII como o patriarcado, a divisão sexual do trabalho e o preconceito de gênero que se manifestam em comportamentos machistas, heteronormativos e sexistas. A partir dessa análise, serão discutidas as práticas de enfrentamento e resistência, como forma de superar essa relação de opressão tendo como horizonte estratégico a construção de uma sociedade emancipada na qual se rompa com a desigualdade de gênero.

Não temos dúvidas, de que investigar processos sociais, políticos e culturais em curso – no presente tempo, época de pandemia – é um desafio que nos coloca diante dos limites e das fragilidades do olhar de pesquisadora e dos questionamentos acerca de nossa capacidade de compreender os fenômenos sociais em toda sua complexidade e dinâmica. Em nossa sociedade historicamente o patriarcado tem se configurado como um sistema opressor manifestando-se em práticas de machismo, Lgbtfobia e sexismo. Este sistema está baseado na lógica de subordinação das mulheres e da comunidade LGBTQIA+, prescrevendo normas e comportamentos a serem desempenhados por homens e mulheres, estabelecendo privilégios aos homens, em especial os heterossexuais e conformando uma estrutura de subalternidade do comportamento feminino. Neste contexto, vamos procurar apreender em que se baseia e quais os impactos para as mulheres e para a comunidade LGBTQIA+ da UNEB/Campus XII, levando em consideração que o processo de construção social, histórica e econômica das/dos/des antes citadas/os/es, a partir da legitimação das estruturas de dominação. É importante destacar que o debate sobre relações de gênero, tendo como referência a ampliação do movimento feminista, a partir de 1960, ganhou contornos peculiares com a luta das mulheres. Esta década é marcada por profundas transformações sociais, políticas e culturais, que em escala planetária possibilitou uma ascensão de diversos movimentos sociais, especialmente LGBT, de mulheres, negros, entre outros

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